segunda-feira, 25 de junho de 2012

Os Pampeiros no CTG Saudades da Querência dia 14 de julho

Bueno! Clicar no chasque para ampliar....

Arte! Valmir Gomes, dos pagos do Rio de Janeiro. Abra as porteiras do seu sítio clicando em www.ocariucho.com.br.

domingo, 17 de junho de 2012

Os Pampeiros no CTG Saudades da Querência - SP


Bueno! A história dos Pampeiros praticamente se confunde com a história do CTG Saudades da Querência - ambos de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, em São Paulo.

E o gauchismo vai fazer o galpão do CTG vibrar já neste dia 14 de julho, depois em setembro e em novembro, com os fandangos agendados e que serão animados pelos Pampeiros.

Venha participar os eventos junto com os Pampeiros no CTG Saudades da Querência, que fica na Estrada Bezerra de Menezes, número 150. O acesso é pela Rodovia dos Tamoios, quilômetro 5, no trevo para o bairro Torrão de Ouro II, na cidade de São José dos Campos - SP.

Contados com as prendas Fátima (12) 3302-3335, Bosque); Geneci (12) 3941-2044 ou (12), 8119-8515, S. Dimas; e Thais (12) 3917-1460, Loja Claudionor Portas e Janelas, Av. Andrômeda 3132, Bosque).

Ou com os diretores do Conjunto ALZENEIDE ou EDU VICENTE, pelos fones:
- (012) 9116-2100;
- (012) 9739-2557;
- (012) 9736-2473;
- (012) 3941-8727;
- (012) 3931-7942.
- Chasque Eletrônico (e-mail e MSN):
alzeneidebenck@hotmail.com.



Grande Baile Gaúcha na Fazenda Aurora - Caçapava - SP

Bueno! Para os gaúchos desgarrados em São Paulo e aos demais que gostam de um baile bem gaúcho, não percam no dia 30 de junho, grande baile com Os Pampeiros, na Fazenda Aurora, na Vila Menino Jesus, na cidade de Caçapava - SP.

Informações com os diretores do conjunto:  Alzeneide e/ou Edu Vicente pelos fones (12) 9116-2100; (12) 9739-2557 ou pelo chasque eletrônico (email) alzeneidebenck@hotmail.com.

domingo, 3 de junho de 2012

Vanerão do Boca Braba

Crédito: arte de luiz octávio sobre foto de daniel badra
Tenho alma bolicheira porque fui parido sobre um balcão enquanto a cordeona roncava num vanerão bem crinudo. Era um sábado de festa lá no Cerrito e quando abri a boca não chorei. Tinha vindo antes do tempo. Dizem que dei um berro como touro recém-pelejando a guampa, abrindo rodeio e que a indiada toda se alvoroçou. Por isso, o velho Lara, gaiteiro dos mais campeiros, apertou o fole e sapecou uma vanera e dedicou a mim, que nascia, sua marca mais conhecida, o Vanerão do Boca Braba.

Cortaram meu umbigo com a tesoura da velha Hilda, costureira de mão cheia que fazia todas as bombachas da gauchada ali da Vila dos Eucaliptos, do Rincão dos Melos, dos Bastos, da Igrejinha. Minha mãe seguiu os ciganos, ficou de voltar, mas nunca voltou, e fui criado pela minha tia, bolicheira também, curandeira de quebranto, rezadora e até parteira nas horas de precisão. Tia Jurema, que Deus a tenha no céu. Ela queria fazer às vezes de minha mãe, mas eu não aceitei. De mal-educado que sempre fui. Então, um dia me larguei campo a fora, levando tudo por diante. Lembro que levei apenas o gateado, minha gaitinha de oito baixos e uma fotografia amarelada da mãe. Sempre fui pachola, alegre, despachado, não me importava de andar sozinho no mundo.

Fui ganhando a vida, tocando gaita, violão e fazendo a alegria da tigrada daquelas paragens. Lascava todo dia novas milongas, vanerões e xotes. Quando estourava a peleia, puxava minha adaga e saía terçando o ferro como se nada fosse comigo, brigava rindo e cantando, não tinha medo do perigo. Como tinha nascido quase morto, o que viesse era lucro, por isso não me importava com nada. Mas era alegre, isso era. Sempre fui. Ria e assobiava enquanto brigava e isso irritava os adversários. Um homem brabo é um homem sem razão. Por isso, aconselho, nunca se irrite, a alegria é que dá paz e serenidade. Um homem feliz sempre vence.

Assim vivi, bolicheando, jogando carta, atirando a tava, correndo carreira, dançando até as minhas alpargatas ficarem barbudas nos terreiros beira de estrada da Vila Rica, de Tupã, da Cruz Alta, da Palmeira, da Fronteira, pelos pagos da Serra, até nas areias quentes do Litoral. Quando eu chegava, todos já abriam o sorriso largo, pois sabiam que não havia nascido para culatrear tropa, pegar no arado, erguer ranchos, tosar ovelhas e semear o trigo. Vim ao mundo e dele me despedi como o anguera, o dançarino que nunca morre porque ele é a festa, o fandango, o bailongo, a alegria de viver. A representação da vida, o generoso, aquele que foi ungido pelos óleos dos santos padres jesuítas e, por isso, veio ao mundo, para renascer no coração dos homens tristes...

(Para todos os gaiteiros e artistas populares do Rio Grande)

Fonte! Chasque publicado na Coluna Camperiada, por Paulo Mendes | pmendes@correiodopovo.com.br, no Caderno Correio Rural, do Correio do Povo de Porto Alegre, na edição do dia 03 de junho de 2012. Abra as porteiras clicando em http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=247&Caderno=11&Noticia=429364

Nilza Lessa é Patrona dos Festejos Farroupilhas do RS

Quase completando 80 anos, natural de Santana do Livramento, onde nasceu em 1932, Nilza Lessa, viúva do saudoso Barbosa Lessa, mais uma vez vai fazer história. Nilza será a 1ª mulher homenageada com o título de Patrona dos Festejos Farroupilhas do Rio Grande do Sul. A proposta foi colocada na reunião do dia 16 de maio, da Comissão Estadual dos festejos Farroupilhas e aprovada por unanimidade.
Nilza conheceu Barbosa Lessa no 3º Congresso Tradicionalista Gaúcho, na cidade de Ijuí, em 1956, quando foi designada, juntamente com outras duas professoras, para acompanhar o Congresso. Naquela época acontecia o baile do evento e eles, depois de se conhecerem, marcaram o encontro para a noite festiva. As moças ficavam hospedadas em casas de familias, como era de costume nos Congressos pelo interior: "O Henrique Cesar, primo do Lessa, que era de Pelotas, tirou a Maria Inês pra dançar mas precisava de mais uma moça, pois era o Chote de duas damas. Depois ficamos na mesa conversando" - recorda Nilza.

Naquele ano de 1956 ficou a promessa de casamento para dali há 4 anos, pois também seria bisexto. Lessa foi para São Paulo e Nilza para Uruguaiana. Os anos se passaram e, a comunicação era precária, mas em novembro de 1959 eles noivavam e, em 1960, conforme a promessa, casaram. Passaram a lua-se-de-mel no Rio de Janeiro e rumaram para trabalhar em São Paulo, onde trabalharam em produção de televisão.
Nilza foi professora, produtora de TV, de Festas e eventos, Gerente da Churrascaria do 35 CTG e teve uma loja de artigos gauchescos nos abrigos da praça XV para atender os turistas que vinham à capital. Hoje Nilza mora em Porto Alegre, num apartamento com uma linda vista para o Guaiba e o pôr-do-sol. Sua casa é repleta de costuras, bichinhos, quadros, colchas em patchwok (retalhos), e a arte que sempre acompanhou a sua vida.

Fonte! Chasque publicado no Sítio do MTG(RS) no dia 03 de junho de 2012. Abra as porteiras clicando em http://mtg-rs.blogspot.com.br/2012/06/nilza-lessa-e-patrona-dos-festejos.html